Nas horas vagas (quando elas existem)
eu gosto muito de jogar basquete. Tenho uma paixão muito forte por esse
esporte, pois além de ser ótimo para descarregar a tensão física, me
deixa em forma, me faz esquecer o estresse dessa vida e é um esporte
extremamente eletrizante. Você mal acaba de fazer o ponto, tem que
voltar em segundos para defender, mas no final não existe empate, sempre
tem que sair alguém ganhando... Eu sou suspeita para falar, porque eu
adoro competição, desde criança.
Isso
tem me ajudado e muito na corrida dos Concursos Públicos. Um que eu me
mantenho em forma, e tenho preparação física para ficar 4, 5 horas
sentada fazendo uma prova, quando as provas tem etapas físicas, como a
dos Correios ou da Polícia Federal, eu tiro de letra.
Mas
isso tudo é para falar sobre uma frase que eu ouvi do meu professor de
basquete. Ele disse que no basquete, o mais fácil é fazer a cesta (por
incrível que pareça). Mas quem ganha um jogo de basquete não é o que
acerta mais cestas, mas o que erra menos em quadra. Quando ele diz "erra
menos em quadra" ele quer dizer no geral: passes, dribles, cestas,
assistências, defesa, tudo! Não adianta o cara "matar" 10 arremessos de 3
pontos, e ser um péssimo marcador, fazer falta o tempo todo e ainda
errar 20 bandejas.... (para quem não sabe, a bandeja vale 2 pontos).
Por
isso, quem é concurseiro assim como eu, não se pode dar o luxo de
errar, nunca! Assim como no jogo de basquete , quando estou em quadra,
não tenho atenção para mais nada. E no detalhe que as coisas se decidem.
Vi essa reportagem no blog Gabarito Final , e achei muito boa, por isso decidi colocar aqui e compartilhar com vocês! :)
1. Observar apenas o número de vagas ou a remuneração
Para começar, é muito comum o
candidato deixar de observar critérios importantes, como vocação,
afinidade, formação escolar e experiência, no momento de optar por uma
ou outra carreira pública. Frequentemente, a escolha leva em conta
apenas o número de vagas oferecidas no edital ou o valor inicial da
remuneração do cargo.
2. Escolher o concurso pela estimativa de baixa concorrência
O
candidato que leva em conta apenas a estimativa de baixa concorrência
para fazer sua escolha comete um erro primário. “O grande número de
vagas facilitará minha aprovação”, pensa ele. Ledo engano. Em regra, a
oferta de muitas vagas acaba por atrair mais candidatos, o que reduz
matematicamente as chances de sucesso.
3. Não avaliar se está apto para a carreira
Quanto
à remuneração inicial, sem dúvida ela pesa muito na hora da decisão por
um ou outro concurso. Mas o candidato também precisa avaliar se tem
aptidão para a carreira em vista. Do contrário, pode não conseguir
cumprir devidamente as atribuições do cargo que assumir. A afinidade com
a carreira escolhida é decisiva para que o servidor mantenha o emprego , tenha um futuro profissional brilhante e seja feliz no trabalho, até se aposentar.
4. Não ler o edital adequadamente
Há
outro erro que costuma derrubar os candidatos mais descuidados: não
traduzir o edital. Concurseiro que se preze lê todo o conteúdo da norma
que rege o certame. Assim, ele se certifica de que preenche os
requisitos para a posse no cargo, ao mesmo tempo em que toma ciência de
todo o programa que será cobrado nas provas. Não raro, o edital ainda
contém dispositivos ou incorre em erros que podem se converter em armas
do candidato atento, quando, mais tarde, tiver de instruir recursos que
garantam preciosos pontos no cômputo das notas.
5. Desconhecer o perfil da banca examinadora
Muitos
concurseiros teimosos insistem em ignorar outra dica preciosa: conhecer
bem a banca é a chave para a aprovação. O candidato deve estudar
exaustivamente as provas que ela elaborou para certames anteriores, a
fim de identificar pontos recorrentes em cada matéria. Sem dúvida
alguma, muitos deles se repetirão em questões do concurso em que o
candidato tiver se inscrito.
6. Não destinar aos estudos – uma vez por semana – o tempo exato que terá para resolver as questões da prova
Lá
vai mais um conselho que não me canso de dar, seja nas aulas que
ministro, seja nas palestras que profiro Brasil afora, seja nos artigos
que publico todas as semanas: pelo menos uma vez por semana, destine aos
estudos o exato tempo que você terá para resolver as questões da prova.
Se a prova tiver previsão de durar quatro horas, estude durante quatro
horas seguidas. Com esse tipo de treinamento, você desenvolve agilidade
de raciocínio para resolver as questões no tempo estabelecido pela
banca. É uma forma de se preparar para controlar a ansiedade no dia "D".
7. Deixar de estudar na semana que antecede a prova ou privilegiar apenas algumas disciplinas
Abster-se
de fazer resumos para revisão na semana que antecede a prova é outra
falha que pode comprometer meses – e até anos – de estudo. Ainda pior do
que isso é a decisão, equivocada mas muitíssimo comum, de privilegiar
algumas disciplinas em detrimento de outras na reta final da preparação.
É preciso manter o ritmo até o momento da prova. O candidato deve
revisar todas as matérias, sem exceção.
8. Não esgotar o conteúdo programático contido no edital
Muitos
dos inscritos nos concursos desistem de esgotar o programa contido no
edital, outro deslize que costuma ser determinante para o mau desempenho
nas provas. O candidato nunca deve achar que este ou aquele item é
menos importante e não cairá na prova. Ao contrário, o concurseiro deve
estudar todo o conteúdo exigido pela banca examinadora.
9. Não estudar em grupo
Quem
não gosta ou não consegue estudar em grupo deixa de aproveitar uma das
mais eficazes ferramentas para garantir uma boa preparação e,
consequentemente, aumentar as chances de aprovação.
10. Não resolver provas de concursos anteriores
Já
mencionei a necessidade de conhecer trabalhos anteriores da banca
examinadora. Tão importante quanto isso é responder questões de certames
anteriores, a título de treinamento. O candidato que não faz isso perde
uma ótima oportunidade de melhorar o desempenho nas provas, sobretudo
na reta final do concurso. Esse tipo de exercício é uma forma de fixar
na mente questões que têm grande chance de ser cobradas pelos
examinadores.
11. Pensar que o colega de turma é o principal concorrente
Achar
que o colega de turma é o principal concorrente é mais um erro cometido
pela maioria dos concurseiros. Não posso concordar com esse tipo de
raciocínio. Garanto que, pelo menos aqui, no Gran Cursos, as chances de
todos os alunos que frequentam os cursos são idênticas, graças à
preparação uniforme de todas as turmas. O conteúdo ministrado nas aulas
de qualquer matéria é rigorosamente baseado no edital do concurso.
Portanto, todos, aqui, concorrem em igualdade de condições e podem se
ajudar mutuamente. Procure ver no colega um aliado.
12. Subestimar a experiência do professor
Desprezar a experiência dos professores é outro deslize que derruba muitos candidatos. No Gran
13. Frequentar apenas cursos de exercícios sem ter estudado a teoria previamente
Outro
erro dos mais comuns é frequentar apenas cursos de exercícios, sem ter,
antes, estudado a teoria. Essa conduta dificulta o aprendizado e a
fixação da matéria. Normalmente, o candidato que faz isso também tem o
hábito de começar os estudos, mas interrompê-lo ao primeiro sinal de
cansaço, para recomeçar o ciclo quando sai outro edital. Sei que muitas
vezes os motivos que levam o concurseiro a agir assim independem de sua
vontade, mas deve-se evitar ao máximo esses hiatos.
Não vou me alongar demais, a fim
de que meus leitores voltem logo aos estudos. Mas saiba que existem
inúmeros outros erros que espero não sejam cometidos pelos concurseiros
nas provas que se avizinham.
Eis alguns deles:
14. Experimentar novas estratégias às vésperas da prova;
15. Começar a estudar apenas quando o edital é publicado;
16. Inscrever-se em concurso de nível médio apesar de já ter formação superior;
17. Usar, para os estudos, textos de leis extraídos de sites não oficiais;
18. Iniciar a preparação para o teste de aptidão física apenas depois de divulgado o resultado da prova objetiva;
19. Restringir-se a assistir às aulas do curso, sem reservar tempo para o estudo individual;
20. Abandonar todas as atividades físicas – em especial a aeróbica – enquanto se prepara para o concurso.
Se você não cometer nenhum dos
erros que apontei neste artigo, pode ter certeza de que sua aprovação
está garantida em pelo menos um dos próximos concursos aos quais se
submeter. Diante disso, só me resta lhe desejar:
Boas provas e um feliz cargo novo!
Fonte: http://www.grancursos.com.br
Autor:J. W. GRANJEIRO
Autor:J. W. GRANJEIRO